NOTICIÁRIO POLICIAL

PCMG CONCLUI INQUERITO SOBRE INCÊNDIO EM FÁBRICA DE CALÇADOS EM NOVA SERRANA

Divulgação: Corpo de Bombeiros

A Polícia Civil em Nova Serrana, concluiu o inquérito referente a explosão de uma fábrica de calçados no município. O incidente ocorrido no dia 16 de junho, deixou três pessoas mortas, duas delas eram funcionários da fábrica.

Segundo a delegada regional de Polícia Civil, Dra. Angelita Viviane, o inquérito foi concluído apenas 34 dias após o incidente, sendo levado a público os resultados dos trabalhos pela comoção e apelo popular, de acordo com ela logo ao serem informados dos fatos a PCMG enviou uma equipe ao local e “desde então eu entramos com o inquieto policial solicitando todas as diligências necessárias e começou-se uma investigação sobre o que realmente aconteceu nessa fábrica”, explicou a delegada. 

Conforme repassado em coletiva realizada nesta quinta-feira (30), a perita criminal Silmara Vilaça, realizou os trabalhos de perícia criminalista no local da explosão. Sendo primeiramente realizado a investigação das atividades da fábrica e sua rotina, em seguida foi procedido o estudo do local onde foram encontradas as vítimas.

De acordo com a foram encontrados os produtos Amazonas Primer e Quimicola, que são utilizados no processo que se chama lavagem da borracha, sendo esses produtos altamente inflamáveis. Nas imediações onde foram encontrados os corpos foram recolhidas 19 latas carbonizadas do produto. Não tendo a confirmação se essas latas estavam cheias.

Já relacionado às causas do incêndio, a Delegada responsável pela investigação, Dra. Karine Tassara, delegada considerou que o incêndio danificou completamente o sistema de segurança, mas pode ser excluído curto circuito, explosão de botijões de gás como causa do acidente. 

CAUSAS DO INCÊNDIO

A  Delegada responsável pela investigação, Dra Karine Tassara, considerou que o incêndio danificou completamente o sistema de segurança,  pode ser excluído curto circuito, explosão de botijões de gás como causa do acidente, mas não é possível se ter certeza da causa real do gatilho para a explosão. 

Dra. Karine expos ainda que a empresa, fábrica de calçados, apesar de possuir contrato social formal, o mesmo não está registrado no mesmo endereço onde ocorreu a explosão, além disso o local também não possuía alvará de funcionamento, licença da prefeitura e a vistoria do Corpo de Bombeiros. 

Quanto aos funcionários da empresa, foi informado pela investigação que as duas vítimas fatais não eram registradas, uma das vítimas era filho de um dos funcionários que escapou do acidente, e a terceira não trabalhava no local.

Foi exposto ainda que o local de origem também funcionava como garagem onde foi possível localizar três motocicletas. “A motocicleta ela é fonte de eletricidade estática que é um uma das formas de eletricidade que não pode ser colocada em proximidade às substâncias inflamáveis”, explicou a Delegada. 

POSICIONAMENTO DA EMPRESA 

Em contato com o advogado de defesa da empresa Johnathan Eriksen Rodrigues, o mesmo informou a nossa reportagem que o proprietário da empresa “lamenta profundamente as vidas que foram perdidas no acidente” por fim, o advogado disse que “sobre o indiciamento, qualquer manifestação será realizada oportunamente nos autos do processo”.

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