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Operação começou em Nova Serrana e terminou com confronto armado; dois suspeitos seguem foragidos
Uma perseguição policial iniciada em Nova Serrana terminou com um suspeito morto dentro de um veículo T-Cross, em São Gonçalo do Pará, na tarde desta terça-feira (16). O carro havia sido roubado no último sábado (13), em Divinópolis.
De acordo com o major Renato Geraldo da Silva, subcomandante do 60º Batalhão da PM, as equipes montaram cerco e bloqueio após receberem a informação de que o veículo circulava por Nova Serrana. Durante a fuga, os ocupantes apontaram armas contra os militares, que revidaram para se defender.
O automóvel seguiu em alta velocidade por estradas vicinais, passando por Perdigão, Fazenda Paraná, Canjicas e outras localidades. Na comunidade de Água Espraiada, houve novo confronto, mas o carro conseguiu escapar.
Pouco depois, uma denúncia feita ao 190 de Divinópolis informou que o T-Cross estava abandonado às margens da rodovia que liga a BR-262 a São Gonçalo do Pará. No interior, a PM encontrou um jovem de 19 anos, natural de Nova Serrana, já sem vida. O rapaz tinha passagem por tráfico de drogas.
Outros dois ocupantes fugiram e ainda não foram identificados. No interior do carro, foram apreendidos um revólver calibre .32, munições, roupas, pertences pessoais e um equipamento eletrônico utilizado para bloquear sinais de rastreamento.
A Polícia Militar apura se o grupo pode ter ligação com o homicídio registrado na noite de segunda-feira (15), no bairro Concesso Elias, em Nova Serrana. Na ocasião, a vítima, um jovem de 19 anos, foi morta a tiros enquanto conduzia uma motocicleta. O veículo usado pelos criminosos naquele crime, um Gol prata, foi encontrado incendiado na zona rural de Leandro Ferreira.
Segundo o major Renato, a PM permanece em operação contínua para localizar os demais envolvidos, com buscas que se concentram em áreas rurais entre São Gonçalo do Pará, Quilombo do Gaia e Conceição do Pará.
A corporação reforça a importância da colaboração popular, que pode ser feita por meio dos telefones 190 e 181. Todas as denúncias são anônimas e sigilosas.